A muito tempo atrás, no tempo em que as televissões não eram comuns nas casas das pessoas e não tinham cor, sim há um tempo atrás as televissões eram em preto e branco. Existia uma menininha que ouviu falar do Sítio do Pica Pau Amarelo, e começou a assistir escondida de seus pais, porque a televissão só podia ser ligada aos domingos na casa dela. E o programa passava nos dias de semana no finalzinho da tarde. Ela fez isso por muito tempo, mas um dia o pai descobriu ela apanhou uma boas palmadas. Mas, o pior foi não poder asssistir ao casamento da Narizinho, personagem principal da série.
A menininha começou a ficar muito triste e a sua professora percebeu e conversou com ela e se comoveu. E nesse tempo os livros eram tratados como objetos "sagrados", tão sagrados que não deveriam nem ser tocados ou lidos. Eles ficavam guardados dentro de armários. Mas, aquela professora burlou as regras e pegou o livro na biblioteca escondida e emprestou para a menininha. Que se deliciou com a história.
E muitos anos depois quando a menininha assistiu o episodio em que a Narizinho casava ela se decepsionou, pois quando ela imaginou a partir de sua leitura tudo tinha sido mais bonito.
Foi contanto esse relato da sua infancia que Leoni nos deliciou ao contar um pouco da sua história de leitora.
A escritora contou também sobre seus processos criativos e como foi difício seu processo para tornar-se ilustradora. Para ela as vezes é necessário fazer um desenho grande e depois dimínui-lo. Seus desenhos são feitos contornados com canetinha preta e coloridos com giz de cera.
Nesta visita a ideia era contar sobre o seu livro "Joca e o túnel do tempo". Mas, a escritora não se deteve e relatou sobre várias de suas obras.
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